O reino já produz agora muitos frutos cheios de vida, de justiça, de misericórdia. Nem sempre, entretanto, é tempo de dar fruto. Também existem tempo de poda, em que se cortam os galhos secos, e se podam igualmente os que dão fruto, para que dêem em maior abundância e como melhor qualidade (Jo 15,1-17). Poda-se por onde dói, e por onde está sadio. Hoje temos de aprender a viver também o ato de podar, em meio a uma cultura que foge do sofrimento.
O reino quer nos juntar na mesa única do Pai. Os que encontraram alguns bens reais têm o perigo de entusiasmar-se com eles e perder de vista o bem fundamental: a comunhão de todos na festa do Pai. Muitos ficam presos a bens concretos, mas os pobres da cidade e das periferias, multilados por todo tipo de carências, chegam como convidados à festa da plenitude humana. Desde agora precisamos celebrar comunitariamente essa festa definitiva (Lc 14,15-24).
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