"A parábola dos trabalhadores na vinha (Mt 20:1-16)
fala de um proprietário que paga o mesmo salário aos seus trabalhadores (o
usual, de diarista), independente do trabalho prestado. Nessa passagem,
encontramos uma descrição concreta de como os hebreus e judeus aplicavam o
termo justiça. Ela 'também abrange a bondade de Deus que se volta às pessoas.
Essa palavra de origem hebraica, que resiste a todas a traduções, expressa
simultaneamente, os dois atributos principais de Deus, fundindo bondade e
justiça para formarem uma unidade superior', explica o teólogo judeu Pinchas
Lapide.
Em nosso entender de justiça, a situação descrita na
parábola dos trabalhadores na vinha poderia, tranqüilamente, ser considerada
injusta. Com base no princípio de 'mesmo salário para o mesmo trabalho',
certamente seria possível agendar um horário no nosso tribunal de justiça do
trabalho para reivindicar um 'salário justo'. Na parábola, porém, o
procedimento não é considerado 'injusto', mesmo que o pareça em nosso
entendimento. No entender soberano do proprietário da vinha, é um ato de
justiça e bondade: todos puderam alimentar a si e sua família naquele
dia."
MEISTER, Sabine. O sermão do monte e as bem-aventuranças:
como compreender hoje. São Leopoldo: Sinodal, 2006, p. 60.
Os que aceitarem a Cristo nos "45 minutos do 2º tempo" também serão salvos.
ResponderExcluirIgualdade como regra.
"Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;"
Efésios 4:4