por Maurílio Ribeiro da Silva
Reza a lenda que há muito tempo atrás, em algum lugar distante, na mais longínqua galáxia, havia um reino chamado Brasil. Esse reino era dominado por três empresas e dois bancos: a “Pertobras”, a “Vale do Riacho Doce”, a “Usiminhas” , o “Banco grotesco” e o “Bando do Brasil”.
Tudo fluía bem, até que um perigo inesperado colocou em risco a harmonia e o equilíbrio do reino. As empresas e os bancos perderam parte de seus lucros. Os 90% de lucro caíram absurdamente para 89,999%. A situação era preocupante!
Os maiores especialistas do mercado foram contratados. Após inúmeros estudos, concluíram que os juros deveriam subir, os salários descer, o imposto de renda ser perdoado e as taxas de serviço e preços dos produtos nivelados. Toda a população se aliviou diante de tão grande sabedoria. Todos resolutos se sacrificaram em prol do “bem” maior.
Apesar de tanto esforço, a calamidade continuou rondando e os lucros não subiram. Com a queda dos salários, o povo não comprava mais. A crise passou dos limites alcançando o desesperador patamar de 89,998%. Muitos empresários desesperados demitiram funcionários, diminuíram os salários e aumentaram os turnos de serviço.
Como toda boa lenda que se preze, no momento mais caótico, surgem os heróis. Ninguém sabe ao certo de onde eles vieram. Trajando ternos coloridos com gravatas berrantes, trouxeram novamente ao empresariado a alegria e esperança perdidos.
Morris Pedregulho e Michael Murrock tinham nas mãos a solução definitiva. Os discursos inflamados na televisão trouxeram multidões de clientes. O povo parou de se alimentar e começou a comprar e colaborar.
A idéia era simples: por algum tempo eles ensinaram que as empresas e os bancos deveriam ser chamados de “ministérios”. O povo nunca soube o que isso significava, mas, o nome soava misterioso e profundo. Em seguida eles ensinaram a “lei da semeadura”. Se os clientes “semeassem” e “investissem” no ministério das empresas e guardassem o que sobrou na “sementeira” dos bancos, todas as forças dos cosmos conspirariam em seu favor (obrigado Paulo Coelho). O reino estava salvo. Os lucros chegaram a 1000%.
fala Felipe. perdoe minha ignorancia, mas quem são Morris Pedregulho e Michael Murrock?
ResponderExcluirNão queira saber! rsrsrsrs. (Morris Cerullo e Mike Murdock)
ResponderExcluircaramba! eu pensei que se tratasse de economistas em moda...rsrs. Imaginei que fossem discipulos de Keynes, economista britanico do seculo passado (http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Maynard_Keynes)
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