Voltando do trabalho para casa fui surpreendido por uma paz diferente. Ao som de C. S. Lewis Song, da cantora Brooke Fraser, uma paz que não consigo explicar, veio sobre mim enchendo-me de alegria sem causa.
Ó paz, de onde veio? O que fez com que viesse e por poucos segundos, minuto talvez, enchesse meu ser com a Sua presença?
Com meu curto saber teológico, tento pensar o motivo de ter sido visitado por essa estranha paz. Penso que ela me diz que eu não preciso mais da falsa-alegria que um dia busquei. Não mais embriagues. Não mais sexo casual e sem compromisso. Não mais a erva das "quatro e vinte". Não mais desnudar mulheres com meus insensatos olhos. Não mais sessões de masturbação assistindo a filha de alguém ser desumanizada pela minha perversão. Não mais mentiras para ser aceito. Não, não mais...
Talvez, insisto em pensar, seja a ausência de culpa, mesmo sendo culpado. Alguém assumiu a culpa no meu lugar. Sim, pode ser a ausência de culpa, também chamada de "paz que excede todo entendimento". Um novo fardo, mais leve, recebi dEle.
Ó sublime paz, eu conheço o seu Príncipe! E dEle espero ser envolvido por essa preciosa paz contida naqueles olhos os quais anseio conhecer.
Ó doce paz! Você veio e deixou para traz uma enorme inquietude em meu peito. Deixou em meus lábios o saudoso sabor daquilo que em pequena porção experimentei. O meu ser agora, ainda mais, insiste no velho clamor: Maranata, ora vem Senhor Jesus!
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