A Igreja Presbiteriana Unida do Brasil possui em sua gene, a característica profética/revolucionária de denunciar e agir em prol da construção de um mundo mais justo e igualitário, conforme o projeto de Deus para Sua criação. Seus membros fundadores foram perseguidos durante a Ditadura Civil-Militar, por causa de suas preocupação em socorrer os oprimidos e carentes, pobres e viúvas, tal qual o movimento profético judaico do século VII a. C.
Sendo assim, não se poderia esperar outro posicionamento em relação ao atual momento, onde muitas(os) se posicionam sem ter visão crítica em relação às muitas notícias que circulam nas diversas mídias. Como no futebol, muitas(os) escolheram a cor de suas camisas e não estão buscando solução para o país, antes estão promovendo uma disputa acalorada pelo "lado melhor". Isso, sem perceber que, desse modo, somos todas(os) perdedores.
Ao posicionar-se contra o espetáculo midiático, contra o vazamento e a indignação seletiva, o Conselho Coordenador da IPU demonstra para todas(os) e principalmente para seus membros recentes, como é o meu caso, que a IPU não perdeu sua veia profética, que denuncia e atua em todas as frentes. Demostra ainda que não é uma instituição voltada para si, fechada em seus próprios problemas e indiferente ao mundo que é objeto do amor de Deus.
Em seu pronunciamento o CC-IPU destaca ainda que a IPU não é partidária, pois pede que tudo seja legalmente apurado e os culpados devidamente punidos. Que Deus dê discernimento a todas(os), em especial aos membros desta instituição, para que não sejamos enganados por nossas paixões políticas e, por conseguinte, negar a justiça a quem se deve. Que o Senhor seja luz para o caminho da IPU e de todas(os) as cidadãs(ãos) brasileiras(os).
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